Nesta quinta-feira (29), o Brasil se despede de duas formas tradicionais de transferência bancária: o Documento de Ordem de Crédito (DOC) e a Transferência Especial de Crédito (TEC). Essa mudança, aprovada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em maio do ano passado, marca o fim de uma era para o sistema financeiro brasileiro.
Essas modalidades de transferência, que já vinham perdendo espaço desde a implementação do PIX em 2020, foram oficialmente descontinuadas após análises e debates entre os bancos e a Febraban. Contribuiu para essa decisão os dados divulgados pelo Banco Central, indicando que as transações via DOC representaram menos de 1% do total de transferências bancárias no primeiro semestre de 2023.
O processo de transição começou em janeiro, quando foi estabelecido o prazo final para o agendamento de DOCs e TECs. Com o DOC, o recebimento do valor transferido ocorria após um dia útil, enquanto a TEC permitia que o valor fosse creditado em algumas horas no mesmo dia. Contudo, essas características já não eram suficientes para competir com a praticidade e eficiência do PIX, que oferece transações instantâneas e gratuitas.
O PIX, desde sua introdução, conquistou rapidamente a preferência dos brasileiros. Em 2023, das 37 bilhões de operações bancárias realizadas ao longo do ano, mais de 17 bilhões foram efetuadas via PIX, destacando a sua importância e aceitação no cotidiano financeiro do país.
Com essa transição, o sistema bancário brasileiro avança para uma era de maior agilidade e conveniência nas transações, consolidando o PIX como a principal ferramenta de transferência de valores no país.
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