Na manhã desta sexta-feira (31), uma manifestação anti-Islamismo na cidade de Mannheim, Alemanha , foi palco de um ato de violência chocante que deixou pelo menos três pessoas feridas. O incidente ocorreu durante um discurso do ativista anti-Islã Michael Stuerzenberger, organizado pelo Movimento Cidadãos Pax Europa (BPE), quando um homem não identificado lançou um ataque armado contra Stuerzenberger e outros presentes.
Stefanie Kizina, tesoureira do BPE, caracterizou o evento como um “ato de terror”, afirmando que o ataque ocorreu antes mesmo do início do evento, sugerindo um planejamento prévio. “A crítica à religião deve ser permitida, é um elemento central do Iluminismo Europeu!”, declarou Kizina ao jornal BILD.
A Polícia de Mannheim ofereceu uma breve declaração online após o ataque, mas não deu informações sobre a condição das vítimas.
‘Há atualmente uma grande operação policial na praça do mercado em Mannheim. Um helicóptero de resgate também está em uso. Nenhuma informação adicional pode ser dada neste momento’, dizia o comunicado.
O ataque, capturado na íntegra por um cinegrafista que transmitia o evento ao vivo no canal do YouTube do BPE, gerou pânico entre os presentes. Os paramédicos foram rapidamente chamados para prestar assistência às vítimas, enquanto a polícia local emitiu uma breve declaração online confirmando a ocorrência de uma “grande operação policial na praça do mercado em Mannheim”, sem fornecer detalhes sobre o estado dos feridos.
O incidente reforça as tensões crescentes em torno do Islã e da imigração na Alemanha, especialmente com o aumento da popularidade de partidos políticos de direita, como a Alternativa para a Alemanha (AfD).
Stuerzenberger, que já foi alvo de agressões anteriores em comícios similares, destacou a importância da liberdade de expressão em seu discurso prévio ao ataque.
‘Queremos primeiro ver se conseguimos uma discussão sensata como sempre, é claro que vamos desescalar se ficar acalorado.
‘Havia um muçulmano obstinado lá antes que estava bastante agitado e ele gritava, ”você não pertence aqui, você é pior que a AfD”.
‘Ainda temos democracia aqui, temos liberdade, temos nossas leis básicas, nossos valores e é isso que temos que defender’, disse ele, referindo-se ao desejo professado de alguns grupos islâmicos radicais na Alemanha que defendem a introdução da lei da Sharia em seus distritos.
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Fonte: Internacional
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