A partir desta segunda-feira (4), a famosa vacina da poliomielite em gotas, conhecida como “vacina de gotinha”, será oficialmente substituída pela versão injetável. Em setembro, o governo estabeleceu o prazo até o dia 4 de novembro para que os estados se preparassem para essa transição nos municípios.
De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão de substituir a vacina oral foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências científicas e recomendações internacionais, com o objetivo de aumentar a segurança do esquema vacinal.
Com a introdução da vacina injetável, o esquema de imunização sofreu alterações significativas. Anteriormente, o plano vacinal consistia em três doses injetáveis administradas entre os dois e seis meses de idade, seguidas por duas doses de reforço aos 15 meses e aos quatro anos. Sob a nova diretriz, os bebês receberão três doses da vacina inativada entre os dois e seis meses, com apenas uma dose de reforço aos 15 meses, que também será injetável.
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa causada pelo poliovírus. A doença pode afetar tanto crianças quanto adultos, e em casos mais graves, pode causar paralisia nos membros inferiores. No Brasil, a vacina de “gotinha” foi crucial para erradicar a poliomielite por 34 anos.
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