A nova vacina contra a dengue , aprovada pela Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) em março, estará disponível em clínicas privadas a partir da próxima semana.
Desenvolvido pela farmacêutica japonesa Takeda, o imunizante QDenga é o primeiro destinado para a prevenção de pessoas que nunca tiveram a doença. Os valores de cada dose ficarão entre R$ 400 e R$ 500, a depender da alíquota do ICMS em cada estado.
O esquema de imunização da QDenga envolve duas aplicações, com um intervalo de três meses entre cada uma. Sendo assim, o preço final ficará entre R$ 800 e R$ 1 mil.
Para que a vacina seja comprada pelo Ministério da Saúde e distribuída aos municípios pelo Sistema Unico de Saude (SUS), ainda é necessário que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) avalie e aprove sua incorporação.
Qual o público alvo da nova vacina?
A Qdenga se destina a pessoas com ou sem infecção prévia e pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade.
A nova vacina é composta por quatro sorotipos do vírus da dengue e foi produzida ao longo de 4 anos e meio. Ela previne 84% das hospitalizações e 61% dos casos sintomáticos da doença.
Quais as diferenças entre a Dengvaxia e a Qdenga?
As diferenças da Dengavaxia para a nova vacina QDenga estão no público-alvo e no esquema de imunização.
A Dengvaxia, da Sanofi, é a primeira vacina contra a dengue autorizada no Brasil. Ela é indicada para pessoas de 9 a 45 anos que já tiveram a doença e é aplicada em três doses com intervalo de seis meses prevenindo reinfecções graves.
A QDenga pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade que já tiveram ou nunca tiveram dengue. Seu esquema aplicação é de duas doses com intervalo de 3 meses entre elas.
Apesar da chegada da vacina contra a dengue na rede privada ser positiva, é necessário que o Ministério da Saúde a incorpore ao Plano Nacional de Imunizaçao (PNI) para que ela tenha um impacto significativo na epidemiologia da doença, que teve um recorde de óbitos no ano passado.
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Fonte: Saúde
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