O brasileiro viu seu WhatsApp ser invadido pelo “círculo azul da IA”, que é a representação visual da Meta IA, em aplicativos como Instagram e Facebook. Para além de buscar informações na internet e criar imagens nem sempre correspondentes às orientações, haja visto o Homem-Aranha plantando bananeira e o Batman da capoeira, o assistente pessoal é a aposta da companhia de Mark Zuckerberg para atingir ao menos quatro grandes objetivos, segundo mostram documentos da própria empresa e a análise de especialistas em tecnologia ouvidos pelo UOL.
1) Mais dados sobre você
“Quando começa a colocar IA em praticamente qualquer coisa, a Meta pode ter acesso à imaginação criativa das pessoas”, diz Alex Winetzki, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Stefanini e CEO da Woopi.
A empresa já garimpa dados dos usuários em todas as suas plataformas. Mas há detalhes que as pessoas só revelam em uma conversa. É nisso que a Meta está apostando. Nisso e no fato de a IA lembrar do que for dito a ela para usar em oportunidades futuras.
“Quando você interage com um personagem de IA no bate-papo, ele salva detalhes sobre você e o contexto da conversa para continuá-la. Por exemplo, se você disser ao personagem que gosta de comida italiana, ele poderá salvar esse detalhe. Dessa forma, se mais tarde você perguntar sobre restaurantes de que talvez goste em Nova York, ele recomendará restaurantes italianos”, diz a Meta, em documento sobre o uso legal da Meta IA.
Se bater aquela curiosidade para saber o que o robô lembra de você, não precisa nem perguntar. Basta…
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