Um ano após o crime que chocou o país, conhecido como Chacina de Sorriso/MT (a 400 km de Cuiabá/MT), que vitimou Cleci Calvi Cardoso, 46 anos e suas filhas, Miliane, 19 anos, Manuela, 13 anos e Melissa, 10 anos, e o pai e marido, Regisvaldo Cardoso, ainda aguarda pela condenação do assassino, o pedreiro Gilberto dos Anjos. Em entrevista ao programa SBT Urgente, do canal SBT Sorriso/MT, o caminhoneiro fala sobre a saudade da família.
“Fica esse sentimento de tristeza que nunca vai sair da gente, nunca vai passar, cada dia que passa a gente sente mais falta. O fato de você levantar e não poder dar um abraço, não receber um bom dia da filha, da esposa. Chegar de viagem e não ter a família te esperando, isso é doloroso, é difícil. Elas brincavam muito aqui no parquinho, a gente gostava bastante de vir aqui […] Bate a saudade né, a vontade de chegar em casa e ficar com elas”, diz Regisvaldo.
Regisvaldo também fala sobre a demora sobre o julgamento de Gilberto. Nenhuma data foi marcada até o momento. Em julho, o Poder Judiciário, por meio da 1ª Vara Criminal de Sorriso/MT, acolheu as alegações finais apresentadas pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e determinou que o pedreiro fosse submetido ao júri popular.
“A gente acha que nunca vai acontecer com a gente, daí quando a gente se pega numa situação dessa, que a gente vê como a Justiça no Brasil é demorada mesmo, não que isso vá trazer um alento para a família, não vai. Não vai trazer elas de volta para nós, para a família”, dis…
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