Na manhã desta terça-feira, a Polícia Civil de Mato Grosso, através da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), lançou a terceira fase da Operação Artemis. Esta etapa significativa da operação envolveu a execução de mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar e pessoal, visando um indivíduo suspeito de abuso sexual infantojuvenil na região de Nova Mutum.
A decisão judicial para as buscas foi emitida pela Terceira Vara da Comarca de Nova Mutum, fundamentada nas investigações meticulosas da DRCI e com o aval do Ministério Público. A operação responde a alertas do National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC) e do Programa Rapina, administrado pela Polícia Federal, que indicaram a circulação de material de abuso infantil.
Graças à investigação técnica avançada da DRCI, com o suporte de treinamento em ferramentas especializadas, foi possível identificar o responsável pelo armazenamento e distribuição do conteúdo proibido. A ação contou com o apoio crucial da Delegacia Regional de Nova Mutum, notadamente a equipe operacional da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), através da Gerência de Computação Forense.
A escolha do nome “Artemis” para a operação não é aleatória; ela homenageia a deusa grega da caça, do deserto e dos animais selvagens, conhecida também como protetora das crianças. Este nome simboliza o compromisso inabalável da Polícia Civil de Mato Grosso com a segurança e o bem-estar dos jovens, demonstrando uma postura firme no combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil e na responsabilização dos perpetradores.
Este esforço reitera a dedicação das autoridades em assegurar um ambiente seguro para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, reforçando a vigilância e a proteção contra aqueles que violam os direitos mais fundamentais dos jovens. A Operação Artemis é um lembrete poderoso de que a justiça e a segurança das gerações futuras são prioridades máximas para as forças da lei.
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