O Ministério Público do Trabalho (MPT) já registrou 28 episódios de assédio eleitoral de empresários a funcionários em Mato Grosso nas semanas de campanha. Foram dois casos no primeiro turno e 26 no segundo.
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As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (24) pelo MPT. No Brasil, já são 1.195, a maioria também ocorrida no segundo turno da campanha presidencial.
O MPT diz que os assédios têm ocorrido de variadas formas, indo de promessas de benefícios e vantagens e ameaças de perda de emprego à exigência de participação em manifestação político-partidária.
“Sempre com o objetivo de interferir na liberdade de escolha do candidato pelos trabalhadores”, diz o órgão.
Dados do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília apontam um crescimento de mais de 450% no número de casos no país em relação às eleições de 2018.
Na semana passada, senadores da oposição começaram a articular uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar empresários por suposto assédio eleitoral.
Eles vão precisar de 27 assinaturas dos 81 senadores em mandato. O líder do governo, senador Carlos Portinho (PL-RJ), diz que a oposição tenta explorar uma “marola política”.
“Não há nenhuma chance de ser instalada no período de eleição”, disse.
O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), assinante da CPI, diz que o assédio eleitoral pode gerar condenação por cinco crimes eleitorais. “Estas pessoas [empresários que supostamente praticaram assédio moral] precisam entender que não estão acima da lei, que isso não pode acontecer em hipótese nenhuma”, afirmou.
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