O morador de Nova Mutum acusa o irmão advogado de 43 anos, que reside em Tangará da Serra (250 km de Cuiabá) de roubar a própria mãe, de 62 anos, que sofre de alzheimer.
Segundo relato do filho que procurou a polícia, a mãe é professora aposentada e recebe mensalmente aproximadamente R$ 6 mil. Ela mora sozinha em Tangará da Serra, mas vinha sendo cuidada pelo filho que é advogado e mora na mesma cidade
Desde fevereiro de 2018, o filho advogado passou a ter uma procuração para tratar dos assuntos bancários da mãe e no final de 2019 ela foi diagnosticada com alzheimer.
Agora, os dois filhos entraram em desacordo sobre os cuidados com a mãe e o irmão que mora em Nova Mutum resolveu levar a mãe para morar com ele, porém, ao levar a mãe ao banco, para verificar a situação financeira da idosa, descobriu que havia vários empréstimos consignados no nome dela, que comprometiam grande parte da aposentadoria da idosa.
Além disso, havia dívida relacionada a cartão de crédito. O filho, então, verificou os lançamentos na fatura do cartão da mãe e encontrou pagamentos de hotéis no Rio de Janeiro e em São Paulo, locais onde a mãe não esteve.
Ele encontrou também pagamento de plano de saúde Unimed, mas alega que a mãe não contratou o serviço.
Ainda havia pagamentos de boletos no nome da esposa do irmão advogado, IPVA, ICMS, personal e compra em loja de som automotivo.
Por fim, o filho ainda encontrou 24 boletos no valor de R$ 1.044,05 cada uma e uma transferência pix de R$ 1.041 para um homem. Ele acredita que estes pagamentos sejam a respeito de uma motocicleta Harley-Davidson, que pertence ao irmão advogado.
O filho, então, procurou uma delegacia nessa sexta-feira (20) e relatou todo o encontrado. Segundo o boletim de ocorrência, havia ainda outras movimentações suspeitas e um dos empréstimos contratados no nome da idosa teria sido feito pelo advogado para pagar um agiota. O filho teria oferecido um terreno à mãe como garantia de pagamento, porém, já vendeu o terreno.
O irmão que procurou a polícia disse também que ele sabia que a mãe tinha aproximadamente R$ 300 mil depositados em contas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Porém, atualmente, na conta do Banco do Brasil não havia nenhum valor e na da Caixa apenas R$ 5.
Após registrar o boletim de ocorrência, o filho conseguiu acesso à conta da Caixa e encontrou diversas movimentações financeiras, inclusive uma transferência de R$ 40 mil para a esposa do irmão advogado, no dia 9 de setembro de 2020.
O filho disse à polícia que a mãe não possui condições de se automedicar, ou de preparar sua alimentação e que em outubro de 2022 até foi registrada uma denúncia, via disque 100, relatando a falta dos cuidados básicos com a idosa.
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