Na última segunda-feira (21), o deputado federal José Medeiros (PL) deu um passo significativo ao assinar o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A acusação envolve crime de responsabilidade fiscal, relacionada à execução irregular de despesas do programa “Pé de Meia”, que destina R$ 3 bilhões a estudantes do Ensino Médio.
Medeiros justificou sua decisão como uma defesa da legalidade e da transparência na administração pública. Segundo ele, o governo teria realizado pagamentos do programa sem a autorização necessária do Congresso Nacional, o que, na visão do deputado, configura uma grave violação das normas fiscais.
A situação se torna ainda mais alarmante para Medeiros, que destacou a importância do controle orçamentário para a saúde financeira do país. Ele enfatizou que a utilização responsável dos recursos públicos deve ser feita com a devida autorização legislativa. “Não somos contra o benefício, mas estamos defendendo a legalidade e a saúde financeira do país. O PT é uma vergonha, o partido das irregularidades”, completou.
Além de Medeiros, outros deputados da oposição, como Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Ubiratan Sanderson (PL-RS), também estão se mobilizando em torno dessa questão. Sanderson já protocolou um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar os repasses feitos pelo Governo Federal.
O pedido de impeachment formalizado por Rodolfo Nogueira será protocolado nesta terça-feira (22) junto ao presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL). O desdobramento deste caso promete agitar ainda mais os ânimos no cenário político brasileiro.
Leia mais
DEIXE O SEU COMENTÁRIO