Um estudo do Movimento Pessoas à Frente identificou que os processos por improbidade administrativa soma em Mato Grosso 1.780 processos entre os anos de 2020 a 2024. Nacionalmente foram identificados que 7.901 prefeitos e ex-prefeitos condenados por improbidade administrativa desde 1995, o que representa 33% dos 23.800 punidos com base na lei de 1992.
Contudo, o número de processos no Estado a após a Lei de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/1992) ser alterada em 2021 (Lei n. 14.230) pelo Congresso Nacional reduziu.
Os números levantados junto a Base Nacional de Dados do Poder Judiciário mostram que os processos mato-grossenses saíram de 667 em 2020, para 217 em 2023, ou seja, uma redução de 67%. Segundo o estudo, foram 643 processos por improbidade em 2021; e 253 em 2022. O montante representa 3% do total de ações propostas no judiciário mato-grossense.
Nacionalmente, 1.156 vereadores (5%) também foram enquadrados judicialmente com base na legislação. Secretários municipais aparecem na terceira posição com 895 (4%) condenados. Na sequência, com 1% cada, surgem assessores (264 pessoas), policiais (224), professores (156) e vice-prefeitos e ex-vice-prefeitos (130). O levantamento aponta que não foi possível identificar o cargo de 8.788 pessoas (37% do total) e outros somam 4.297 casos (18%).
O ápice ocorreu em 2019, quando 2.494 pessoas foram condenadas por improbidade administrativa. Em 2018, outras 2.302 ações do tipo transitaram em julgado. De acordo com os dados, 2018 e 2019 foram os únicos anos com mais de 2.000 casos de processos condenatórios definitivos.
Desde 1995, o dano ao er&a…
DEIXE O SEU COMENTÁRIO