Mato Grosso se mantém em destaque no avanço industrial. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado apresentou o maior avanço em julho deste ano, chegando a 25,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa taxa segue na contramão do cenário nacional, que recuou 0,5% em julho, com relação ao mesmo mês de 2021.
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Outro dado que chama a atenção é com relação ao índice acumulado do ano. Conforme o levantamento do IBGE, divulgado nessa sexta-feira (9), Mato Grosso teve o maior avanço desse período, se mantendo na casa dos dois dígitos, com 23,2%.
Em modo geral, o avanço da indústria nacional de junho para julho deste ano foi de 0,6%. Dentre os 15 locais pesquisados, quatro apresentaram taxas positivas, sendo o Pará o primeiro, com 4,7%, Mato Grosso em segundo, com 3,7%, Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%).
Esse forte crescimento da produção industrial, avalia Gustado de Oliveira, presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), é resultado de uma estratégia de maior competitividade por parte da indústria mato-grossense. O setor tem investido muito, aumentando a sua produtividade e reduzindo os custos relativos. Com isso, tem conseguido acessar mercados mais competitivos, tanto no cenário nacional quanto internacional.
(Fonte: IBGE)
Outro índice
Com relação à média móvel trimestral, o resultado nacional identificado pelo IBGE foi de 0,2% no trimestre encerrado em julho deste ano, em comparação com 2021. Nesse quesito, Mato Grosso teve o maior registro, de 2%.
“Isso mostra que o trabalho que vem sendo feito de escolha de setores estratégicos para impulsionar o crescimento tem dado de resultados, e, com isso, não só a indústria, mas a economia do Estado têm colhido muitos benefícios”, avalia Oliveira.
O presidente da Fiemt pontua que, ao observamos alguns setores como de produtos alimentícios, bebidas, madeiras, entre outros, é possível perceber que a base da produção industrial mato-grossense tem tido um aumento significativo de demanda e também tem recuperado o preço de mercado. Claro que com algumas exceções, afinal, há casos nos quais o mercado mundial tem forçado os preços para baixo, principalmente, dos produtos importados.
Os desafios
O presidente da Fiemt comenta que um dos desafios para os meses que seguem é continuar com os investimentos no setor.
“É um cenário desafiador, principalmente, dadas as altas taxas de juros para a aquisição de equipamentos, em um país onde sabemos que mais de 80% das empresas, para investir, precisam de financiamento externo”, explica.
Outro obstáculo a ser vencido é o do aumento da produtividade, para isso, é preciso manter o ritmo forte de contratação, buscando profissionais qualificados para preencher as vagas cada vez mais exigentes.
“Por isso, os esforços dos governos e de instituições para a qualificação profissional são fundamentais para que as pessoas possam aproveitar as oportunidades e conseguirem melhores postos de trabalho”, conclui Oliveira.
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