Maio de 1991, Maria Madalena Gonçalves, de apenas 14 anos, dava à luz ao filho Fabrício na Santa Casa da Misericórdia em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). Sem estrutura financeira e psicológica, as condições não permitiram que ela criasse o menino, que foi entregue a adoção com 3 meses de vida. Hoje ela vive com sonho de reencontrá-lo.
Maria, hoje com 49 anos, contou que na época de sua adolescência seus pais eram separados e ela vivia com a mãe em um barraco cedido por uma vizinha, nesse período, acabou engravidando. Por viver em situações precárias, nem acompanhamento médico conseguiu realizar.
“Na época, por incredulidade da vida e sem experiências, com 14 anos eu engravidei. Tive uma gravidez sem acompanhamento de médicos e minha vida era andar nas ruas da cidade, fazia minhas refeições na casa do menor e a noite eu ia para o barraco dormir com minha mãe, tive meu filho com muitas dificuldades”, pontuou.
Em busca de garantir o sustento do bebê, ela saiu de porta em porta, buscando trabalho. Acabou sendo contratada para trabalhar como doméstica na casa de uma família, o filho recém-nascido ia junto com ela.
“Trabalhei para uma família, eles eram bons, porém meu filho vivia doente e chorava muito e, às vezes, eu não conseguia fazer os afazeres. Minha patroa não tinha como me ajudar e muito preocupada com a criança, sugeriu a possibilidade da adoção”, explicou.
Diante da situação vulnerável e complicada, uma assistente social começou acompanhar o caso e por ve…
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