Grupos indígenas contrários à construção da Ferrogrão, ferrovia que ligará Sinop, no norte de Mato Grosso, a Itaituba, no Pará, deixaram o grupo de trabalho criado pelo governo federal com a finalidade de acompanhar os processos e os estudos relacionados ao projeto. Criado em outubro passado, a intenção era discutir aspectos socioambientais e econômicos do empreendimento e facilitar o diálogo entre as partes interessadas.
• Focar nos aspectos de viabilidade socioambiental e econômica, nos instrumentos de gestão de riscos socioambientais e nas premissas de participação e controle social do projeto da EF-170;• Discutir as circunstâncias em que será promovida a consulta aos povos indígenas e comunidades tradicionais afetados;• Desempenhar suas atividades de forma a primar por boas práticas de governança, integridade e transparência;• Receber os documentos, sugestões e ideias relacionados ao projeto da EF-170 porventura apresentados.Em uma nota divulgada na última semana, o grupo diz que apesar dos esforços do Ministério do Transportes, o grupo não cumpre seu papel. E acrescenta também que que deveria ser um espaço de diálogo transversal e interministerial terminado esvaziado, sem que a Casa Civil enviasse sequer um representante a uma única reunião.
“Diante disso, o Instituto Kabu, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e a Rede Xingu+, membros da sociedade civil que integram o GT, anunciamos que, a partir de hoje, não mais participaremos do grupo. Juntamente com a Aliança #FerrogrãoNão, manifes…
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