A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ibama, está atuando, desde o começo do mês de junho no Norte de Mato Grosso com a operação contínua Onipresente, em repressão à extração ilegal de madeira e garimpos clandestinos em terras indígenas.
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Na madrugada dessa quarta-feira (22) foram interrompidas as atividades de 15 caminhões carregados com madeira da Terra Indígena Aripuanã, situada na região das aldeias Taquaral. Também foram inutilizados três tratores e três motos.
Segundo a Polícia Federal, na área que está recebendo a atuação da PF, com estradas que vão de Aripuanã até Rondônia, dentro da Terra indígena, há uma grande extensão de desmatamento.
A PF calcula que todos os dias saem dessa área de desmatamento pelo menos 10 caminhões carregados de toras de alto valor.
Além da ação dessa madrugada, que, para os policiais, equivaleu a 10 dias de trabalho, a Polícia Federal já havia inutilizado seis balsas, um caminho e três motos no Garimpo do Rio Roosevelt.
As equipes também inutilizaram seis motores e uma pá carregadeira em um garimpo na Terra Indígena Aripuanã, no ponto do Tamari. Esse local já foi alvo de operação em que o garimpo foi desmantelado e, agora, estava acontecendo uma tentativa de retorno da atividade garimpeira.
O mesmo local foi o alvo da Operação Ato Reflexo, que resultou na prisão de um servidor da Funai e de um cacique, que recebia 20% de todo ouro extraído da terra indígena.
Os policiais federais também têm fiscalizado as terras indígenas Kayabi, Kaiapó, Zoró e o Parque Nacional do Xingu.
A escolha dos locais de fiscalização é feita através de monitoramento via satélite no sistema Planet, que é capaz de detectar desmatamentos em áreas tão pequenas quanto um quintal de uma casa.
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