A ex-diretora de uma escola pública da zona sul de São Paulo terá que pagar mais de R$ 18 mil por oito notebooks furtados da instituição de ensino. A decisão é da Secretaria de Educação do Estado (Seduc-SP), que alega que Selma Marconi Sanches, de 53 anos, que hoje é professora em outra escola, não zelou por um bem público.
Quando Selma estava à frente da Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, a instituição recebeu 17 notebooks da marca Multilaser, modelo ultra ul150, entre meados de março e abril de 2021, período de pandemia.
Por volta de maio de 2023, o Núcleo de Informações Educacionais e Tecnologia (NIT), da diretoria centro-sul de ensino, solicitou a relação dos equipamentos pertencentes à escola. A diretora afirmou que oito aparelhos sumiram “em situação desconhecida”.
Selma, então, foi orientada a relacionar para a Seduc quais foram os Professores de Apoio a Tecnologia (Proatec) da escola desde 2021. Ela esteve à frente do cargo de agosto de 2022 a junho de 2023. A diretora também recebeu orientação para registrar boletim de ocorrência por furto, o que foi feito em 18 de dezembro de 2023.
Em depoimento à polícia, a diretora informou que os equipamentos eram destinados a uso de professores durante a pandemia, período em que as aulas ocorreram de forma virtual. Segundo ela, mesmo sem a presença de alunos no colégio, docentes e demais funcionários continuavam acessando o local. Além disso, a instituição estava passando por reformas.
“Esses computadores ficavam em uma …
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