De acordo com informações da Secretaria do Tesouro Nacional, as finanças do governo federal registraram um déficit de R$ 41 bilhões em fevereiro, sendo este o pior resultado desde 1997. No mês, a receita líquida foi de R$ 102 bilhões, enquanto as despesas somaram R$ 143 bilhões.
Apesar disso, no acumulado do ano, o saldo ainda é positivo em R$ 38,3 bilhões, devido ao superávit de R$ 78,3 bilhões registrado em janeiro. Para 2023, a previsão é de um déficit de R$ 107,6 bilhões, mas medidas como o arcabouço fiscal devem reduzir o rombo para R$ 50 bilhões. O objetivo da equipe econômica é eliminar o déficit em 2024 e alcançar um superávit de 0,5% e 1% do PIB em 2025 e 2026, respectivamente.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou que o governo federal irá apresentar um novo marco para parcerias público-privadas na próxima semana.
“A gente avisou que vai soltar um pacote que estava no nosso radar de tentar modernizar o arcabouço de PPPs para destravar investimentos de uma forma mais inteligente, alavancar e potencializar. Na semana que vem vamos anunciar e a gente vai seguindo esse curso de uma forma bem responsável e sem prometer aquilo que não pode ser entregue”, declarou o secretário do Tesouro Nacional. A ideia é que a União seja garantidora das PPPs feitas por Estados e municípios. O objetivo é tentar destravar a chegada de investimentos.
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