O deputado federal Carlos Bezerra (MDB) não deixou de visitar o filho, Carlos Alberto Bezerra (57) na Penitenciaria Central do Estado (PCE).
O parlamentar foi filmado nesta sexta-feira (20), entrando na unidade prisional para ver Carlinhos, após sua prisão pelo duplo homicídio da ex-namorada, Thays Machado (44) e o atual namorado dela, William César Moreno (30), ocorrido na quarta-feira (18) no bairro Consil, em Cuiaba.
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Veja o Vídeo;
Carlinhos Bezerra foi transferido para a PCE na quinta-feira (19), onde aguarda julgamento. Nas imagens, é possível ver Carlos Bezerra de pé, em silêncio, aguardando sua entrada na portaria da unidade prisional, adentrando o local logo em seguida.
No dia do Crime, o deputado federal já havia se manifestado sobre o fato, lamentando o episódio envolvendo o filho, declarando que estava “devastado” pela situação.
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“Estou devastado com os fatos ocorridos na tarde de hoje envolvendo meu filho. Uma tragédia que destruiu três famílias, e que deixa marcas impossíveis de serem apagadas. (…) Se nossa família se encontra muito abalada, muito mais estão as que perderam seus entes queridos”, disse o deputado.
Na decisão, a magistrada afirma que Carlinhos agiu motivado pela “crença na impunidade”, devido à sua posição social, destacando no documento a ausência de ligação entre seu pai, deputado Carlos Bezerra, e os crimes cometidos pelo filho.
“Em que pese as famílias cuiabanas ao longo de décadas terem consagrado o ‘é gente de quem’ como forma de assegurar-se sobre a companhia de seus filho(a)s, neste caso, tristemente, a procedência familiar do custodiado não bastou para respaldar sua conduta moral”, disse na decisão.
O que diz a defesa?
Carlos Alberto afirmou em depoimento que agiu motivado pela emoção. Na ocasião, ele explicou ao delegado que “sofre de diabetes e estava em estágio de neuropatia, o que lhe causou ‘descompensa emocional’”.
O Única News entrou em contato com a defesa do empresário, o advogado Francisco Faiad, onde relatou que ainda não há informações concretas sobre o ocorrido.
Não tinha posse de arma
De acordo com o delegado Marcel Gomes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, Carlos Alberto Bezerra não possuía porte de armas, apenas o registro. “A arma estava apenas registrada no nome dele, ter o registro não significa que ele poderia andar armado. Ele não tinha a posse”, informou.
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