Hang loose, comum entre o surfistas, sinal de paz e amor, e até os famosos “chifrinhos” com as mãos em referência ao Rock ‘N’ Roll estão sendo confundidos por criminosos como gestos alusivos a facções rivais em Mato Grosso, custando assim a vida de várias pessoas inocentes. Diante desse cenário imposto pela guerra urbana instalada pelas facções criminosas Comando Vermelho (CV), que utiliza o sinal “tudo 2”, e pela organização Primeiro Comando da Capital (PCC), que adota o “tudo 3”, o delegado da Polícia Civil Higo Rafael Ferreira alertou a população a evitar tirar fotos fazendo sinais que remetem a alguma simbologia desses grupos rivais.
“Na verdade, está causando um temor na população e são situações que não têm um padrão. Existem pessoas que não têm nem contato com facções criminosas e nem noção de que fazer uma simbologia determinada possa levá-las a risco. Mas oriento as pessoas a evitar esse tipo de simbologia, por mais que não tenham contato com nenhuma facção criminosa, pois, no mundo dessas pessoas, esses gestos são uma afronta. Então é melhor prevenir do que remediar”, alertou o delegado durante entrevista à Rádio CBN.
O exemplo mais recente de vítimas mortas por supostamente terem tirado fotos fazendo algum sinal alusivo à facção foi o das irmãs Porto. Rayane Alves Porto, de 28 anos, que era candidata a vereadora em Porto Esperidião (358 km de Cuiabá), e Rithiele Alves Porto, de 25 anos, foram sequestradas, torturadas e mortas em 14 …
DEIXE O SEU COMENTÁRIO