A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Silveira Maidel, disse que a equipe que trabalha na investigação do assassinato de Raquel Cattani, 26 anos, já possui indícios do que pode ter acontecido com a filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Em entrevista na manhã desta terça-feira (23), a autoridade policial explicou que dois delegados lideram os trabalhos investigativos, mas não deu muito detalhes para “não atrapalhar as investigações”.
“Como uma investigação de homicídio exige, nenhuma hipótese foi afastada até agora. Existem mais algumas linhas que ganham mais um pouco de força, mas não podemos excluir nenhuma hipótese. A Polícia Civil tem o indício do que teria ocorrido”, disse a delegada.
Raquel Cattani foi assassinada no assentamento Pontal do Marape, na cidade de Nova Mutum (245 km de Cuiabá), na sexta-feira (19), com mais de 30 facadas. O ex-marido dela chegou a ser levado à delegacia para prestar depoimento, mas foi liberado após a equipe dos delegados Edmundo Félix e Guilherme Pompeu não encontrar elementos mínimos que eles participaram do crime.
“Eu acredito que a autoridade policial, responsável pela inquirição dessa pessoa (ex-marido da vítima), tenha reunido indícios suficientes que não permitiram lavrar um auto de prisão em flagrante. Com certeza, a equipe investigativa não reuniu elementos que indicassem que esse suspeito estaria envolvido”, explicou Maidel.
A delegada, no entanto, não quis adiantar se a polícia já trabalha com algum suspeito…
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