Antes de entrarmos nas perspectivas das chuvas para a segunda metade de setembro, partimos da análise dos volumes que ocorreram na primeira quinzena do mês. Os dados observados pelo hidroestimador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mosta que as chuvas ficaram levemente abaixo da média histórica em grande parte do território nacional.
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Entretanto, o maior destaque em termos de poucas chuvas fica para o extremo norte do Amazonas e também sobre o Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, apesar das frequentes frentes frias, não tivemos um reflexo tão expressivo em termos de volumes. De maneira geral, os sistemas de chuvas tiveram uma passagem muito rápida nessas duas primeiras semanas de Setembro.
Porém o estabelecimento do corredor de umidade nesta última semana sobre o norte de Santa Catarina e Paraná, trouxe chuvas mais representativas para a região. Pontualmente, as chuvas também foram acima da média sobre o interior de São Paulo, contudo, nesta época do ano são esperados volumes inferiores aos 50 mm.
Já nas estações monitoradas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), os maiores registros de chuvas ao longo dos últimos 15 dias em todo o país foram:
163 mm – ANTONINA – PR
168 mm – SANTA CRUZ – PR
170,2 mm – BOM JESUS – PR
171,3 mm – ALMIRANTE TAMANDARÉ – PR
173 mm – PRUDENTÓPOLIS – PR
176,4 mm – PALMITAL – PR
181,4 mm – CAMPO DO TENENTE – PR
189,8 mm – HIDRELÉTRICA QUEBRA DENTES – RS
196,3 mm – BARREIROS – PE
211,2 mm – GARIBALDI – SC
215,5 mm – CARAGUATATUBA – SP
239 mm – SAO PAULO – SP
287,6 mm – MARUMBI – PR
325,5 mm – TANGARÁ – SC
A previsão para os próximos dias mostra, principalmente, o retorno das instabilidades mais recorrentes sobre a parte central do país. Ainda que, na faixa nordeste as chuvas ainda sigam com baixos volumes mesmo ao longo de todo o período.
Sul
A incursão de novas frentes frias podem trazer chuvas expressivas sobre a região. A projeção do centro americano indica a chegada de pelo menos dois sistemas de chuvas que podem trazer volumes de até 200 mm entre o norte do RS e sul de SC. A tendência é de que os volumes sejam menores sobre o norte do PR, onde a projeção aponta para 50 mm.
Sudeste
O tempo seco prevalece sobre a metade noroeste de MG. Contudo, as chuvas conseguem avançar até o centro do sudeste com o avanço de algumas frentes frias. A previsão indica volumes de até 100 mm no sul de MG, leste de SP e RJ. Os volumes tendem a ser menores sobre o Oeste paulista, Triângulo Mineiro e no ES, com previsão abaixo dos 20 mm.
Centro-Oeste
A formação de alguns corredores de umidade, trazem volumes interessantes para a região. Contudo, as chuvas vão ocorrer de forma irregular e passageira. A expectativa é de até 60 mm em algumas áreas do MS e no extremo oeste do MT. As instabilidades também podem ocorrer sobre o sul do GO, com marcas entre os 25 e 50 mm. Entretanto, a intensa massa de ar seco persiste sobre o nordeste do MT e metade norte do GO.
Nordeste
O padrão das chuvas segue o comportamento esperado para a época do ano – a região está migrando para o regime anual de poucas chuvas. Com isso, em praticamente toda a faixa oeste do nordeste o tempo ficará seco. As instabilidade surgem na costa leste, em decorrência dos ventos oceânicos, mas com previsão de poucas chuvas até o final do mês.
Norte
Com a chegada de frentes frias ao sul do país, os ventos sofrem alterações sobre a região norte, deslocando as instabilidades à oeste da região. Com isso os volumes devem ser expressivos, passando os 100 mm no oeste do AM, AC e RO. Ao mesmo tempo, o clima segue seco sobre a metade sudeste do PA e TO.
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