O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) já deferiu 494 candidaturas para todos os cargos em concorrência na eleição deste ano. O número equivale 86% dos 574 registros solicitados. Mas os eleitos – que ocuparão as vagas a partir de janeiro – devem sair de um grupo que equivale a 6% dos concorrentes.
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Eles, provavelmente, são os 32 candidatos que tenta a reeleição, tanto para governo, quanto para Assembleia Legislativa, Câmara Federal e Senado.
A projeção é feita pelo sociólogo Maurício Munhoz, à frente de pesquisas sobre a possível renovação do quadro político neste ano. Segundo ele, esta campanha dificilmente repetirá a troca vista em 2018, quando cerca de 50% das vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal foram ocupadas por “novatos”.
Do mesmo modo, é difícil que todos os atuais eleitos permanecem nos cargos. Mas as chances estariam mais ao lado deles do que dos estreantes.
“Faz parte do sistema de eleição do Brasil, regras que existem ajudam a se manter esse tipo de eleição. Podemos ver isso nas pesquisas, nos estudos de como o processo eleitoral ocorre. Mas também existem características do eleitor brasileiro, que não difere muito das características dos eleitores de outros países”, comenta Maurício.
Se for levado em conta a proporção de 50%, 16 novos eleitos entraram na vida política em primeiro mandato, sendo 12 na Assembleia Legislativa e 4 na Câmara Federal. Conforme o sociólogo, a sondagem feita dois meses atrás não mostrara uma quantidade alta de troca.
Tudo igual também para os partidos
MDB, União Brasil, PSB devem continuar com as maiores bancadas. Os partidos em torno dos presidenciáveis com melhor intenção de votos – Bolsonaro (PL) e Lula (PT) – podem conseguir eleição. Contudo, alguns políticos eleitos em 2018 trocaram de legenda na janela fechada em março.
“Na minha percepção, aparecem alguns nomes bons que podem mudar o jogo, mesmo assim, a diferença para a primeira projeção não será muito – não para chegar aos 50% de 2018”, diz o pesquisador.
Além das 494 candidaturas deferidas, o TRE-MT negou o registro de candidatura para 41 postulantes – 13 ingressaram recurso. A soma representa 99,3% dos 574 pedidos.
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