Os 32 brasileiros que deixaram a Faixa de Gaza neste domingo (12) irão retornar ao Brasil na segunda-feira (13). O décimo voo da Operação Voltando em Paz em previsão de decolagem do Cairo, capital do Egito às 11h50 (horário local) e previsão de chegada em Brasília às 23h30 (horário local).
São 17 crianças, nove mulheres e seis homens que esperaram mais de um mês a permissão das autoridades de Israel, Gaza e Egito para cruzar a fronteira. No grupo, 22 brasileiros e dez palestinos familiares de brasileiros.
Segundo o governo, a aeronave VC-2 (Embraer 190), cedido pela Presidência da República, fará ainda três paradas técnicas: em Roma, na Itália, em Las Palmas, na Espanha, e na Base Aérea do Recife (BARF).
Com a chegada do décimo voo, a FAB (Força Aérea Brasileira) terá transportado um total de 1.477 passageiros, além de 53 animais domésticos desde o início dos conflitos entre Israel e Hamas.
11/10 – Primeira aeronave pousa em Brasília com 211 passageiros
12/10 – Segunda aeronave pousa no Rio de Janeiro com 214 passageiros e 3 pets
13/10 – Terceira aeronave pousa em Recife e Guarulhos com 69 passageiros
14/10 – Quarta aeronave pousa no Rio de Janeiro com 207 passageiros e 4 pets
15/10 – Quinta aeronave pousa no Rio de Janeiro com 215 passageiros e 16 pets
19/10 – Sexta aeronave pousa no Rio de Janeiro com 219 passageiros e 11 pets
21/10 – Sétima aeronave pousa no Rio de Janeiro com 66 brasileiros e três bolivianas, além de 9 pets
22/10 – Oitava aeronave pousa no Rio de Janeiro com 209 passageiros e 9 pets
02/11- Nona aeronave pousa em Brasília com mais 32 passageiros vindos da Cisjordânia
Chegada ao Brasil
Ao pousarem no Brasil, eles receberão um acolhimento estruturado pelo governo. “Eles terão à disposição serviços de abrigo, documentação e alimentação, além de apoio psicológico, cuidados médicos e imunização”, informa o Ministério das Relações Exteriores. O grupo ficará dois dias hospedados em Brasília.
“Alguns brasileiros já têm destino certo porque têm familiares aqui, então serão deslocados para esses locais. Uma parcela significativa, quase a metade do grupo, não tem onde ficar, mas o Governo Federal já disponibilizou, através do Ministério do Desenvolvimento Social, um local onde essas pessoas ficarão acolhidas. Vai ser no interior de São Paulo”, diz Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho.
Fonte: Internacional
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