A defesa do ex-delegado Geordan Fontenelle embargou a decisão que o manteve réu no âmbito da Operação Diaphtora, que desarticulou esquema criminoso de solicitações de vantagens indevidas comandado por ele dentro da delegacia de Peixoto de Azevedo, classificada pelas investigações como verdadeiro “escritório do crime”. Geordan alegou irregularidades na colheita de provas e solicitou que audiência marcada seja suspensa.
Em petição assinada no último dia 6, a defesa de Geordan opôs embargos de declaração contra ordem do juiz João Zibordi Lara, que no mesmo dia, negou absolver o ex-delegado e seu comparsa, o policial civil Marcos Paulo Angeli. Na mesma ordem, manteve ambos com tornozeleira eletrônica e designou audiência de instrução e julgamento para o dia 25 de fevereiro de 2025.
Os advogados do ex-delegado, que pediu desligamento do cargo após a repercussão do caso, anotaram que a audiência não poderia ocorrer sem que tivessem acesso a integralidade das escutas e interceptações, seus metadados, códigos hash, bem como arquivos, relatórios circunstanciados, entre outros, a fim de que se realize uma perícia particular, com o intuito de demonstrar todas as irregularidades havidas na colheita de tais provas.
Sustentam que tais diligências são necessárias antes da inquirição das testemunhas, já que, se comprovada a nulidade das interceptações e demais elementos que resultaram na operação, a ação penal ficará sem provas.
Desta forma, requereram que seja determinado &…
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