Dados divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) demonstraram que Mato Grosso registrou 7.550 casos de pistolagem em disputas de terras, de 2014 a 2023. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (9).
Conforme estudo, houve um aumento de 17% nas ocorrências de pistolagem entre 2022 e 2023. Em 2022, foram 256 casos contra 301 de 2023.
Invasão e expulsão de terras também figuram como formas de violência contra ocupação e posse no campo. Neste período, de nove anos, ocorreram 1.342 expulsões e 21.465 invasões.
A Comissão Pastoral da Terra também divulgou que quem mais sofreu com essas ações violentas foram os indígenas, representando 57,5% das ocorrências, em segundo lugar os sem-terra e posseiros, com uma porcentagem de 12,5 cada, seguindo pelos assentados (10%), quilombolas (5%) e extrativistas (2,5%).
Os fazendeiros foram os maiores causadores de violência em conflitos por terra, de acordo com a CPT. A classe representa 30% das ocorrências e ocupa o primeiro lugar, seguidos por madeireiros e empresários, ambos com 10%, grileiros e políticos (5%), empresas hidrelétricas e garimpeiros (2,5% cada).
Dentre as formas de violência destacadas pelo estudo, estão: ameaças de morte, prisão, homicídio, tentativa de homicídio, agressão, tortura e contaminação por agrotóxico.
A Comissão Pastoral da Terra também divulgou que quem mais sofreu com essas ações violentas foram os indígenas, representando 57,5% das ocorrências, em segundo lugar os sem-terra e posseiros, com uma porcentagem de 12,5 cada, seguindo pelos as…
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