Com promessas de ganhos rápidos e fáceis, o mundo das apostas chegou à palma da mão por meio de sites, aplicativos e jogos que prometem ganhos milionários em um toque. Os mais populares são o famoso “jogo do tigrinho”, as “bets” esportivas, e além de dezenas de cassinos online. A emoção pelo “grande prêmio” faz com que pessoas dediquem dinheiro e tempo em prol dos jogos, colocando em risco sua saúde mental, relações, trabalho e finanças. “A inclinação ao jogo patológico é uma doença comportamental idêntica a outra dependência química”, diz a psicóloga Antonieta da Costa Leme.
Nas redes sociais, sem qualquer regulação, os chamados “digital influencers” promovem as plataformas de apostas e ostentam estilo de vida luxuoso atribuídas aos ganhos com os jogos, enquanto compartilham links e incentivam seguidores a também apostarem.
Segundo dados do Datafolha, o perfil mais frequente de apostadores online é de homens jovens. Cerca de 30% dos jovens de 16 a 24 anos e 25% das pessoas entre 25 e 34 anos relataram já ter feito alguma aposta pela internet. Ao menos 15% de toda a população diz ter apostado pelo menos uma vez e a média de gastos do brasileiro com esse tipo de atividade corresponde a 20% do salário.
Se anteriormente acessar os jogos “sorte” demandava deslocamentos e frequentar a ambientes mais reservados, hoje, com as facilidades do mundo digital, para apostar bastam alguns toques no smartphone.
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