Apesar de condenado na última quinta-feira (30) , Donald Trump ainda pode concorrer às eleições presidenciais que acontecerão no fim deste ano nos Estados Unidos. Segundo a equipe de campanha do ex-presidente , após o anúncio da condenação de Trump, foram arrecadados 35 milhões de dólares (R$ 183,4 milhões) em doações online para o empresário.
O valor foi o maior já arrecadado pela plataforma oficial de doações do Partido Republicano, a WinRed, sendo quase o dobro do segundo dia com maior montante doado, informaram assessores.
“O corrupto Joe Biden e os democratas, com sua caça às bruxas política de interferência eleitoral, despertaram o movimento MAGA como nunca antes”, afirmaram Chris LaCivita e Susie Wiles, que trabalham na campanha de Trump, fazendo uma menção slogan “Make America Great Again”, utilizado pelo empresário em sua campanha eleitoral de 2016.
De acordo com assessores de campanha, 30% do valor doado foi realizado por apoiadores que estavam em sua primeira doação para a plataforma. O site da plataforma chegou a ficar sobrecarregado devido ao intenso acesso dos doadores.
Trump foi condenado culpado nesta quinta-feira (30) em 34 acusações por falsificação contábil para ocultar o pagamento de US$ 130 mil à uma atriz de filmes pornográficos para manter o silêncio sobre seu envolvimento com Trump. O pagamento foi realizado para que um escândalo sexual não atrapalhasse a reta final da campanha que terminou com Trump vencendo as eleições.
Donald Trump não está preso, já que foi libertado sem o pagamento de fiança. Entretanto, pode ser condenado a até quatro anos de prisão por cada acusação, o que totaliza 136 anos de reclusão. É mais provável que Trump receba liberdade condicional.
Essa condenação não impede que o empresário seja candidato às eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, quando voltará a enfrentar Joe Biden nas urnas.
Esse foi apenas o primeiro julgamento envolvendo Donald Trump . O empresário ainda é investigado por tentativa de interferência nas eleições de 2020, quando perdeu para Joe Biden, por se apropriar de documentos sigilosos da Casa Branca e também em um processo relacionado à invasão ao Congresso em janeiro de 2021, quando seus apoiadores tentaram impedir a posse de Biden.
Fonte: Internacional
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